Continuando nosso passeio pelos tipos existentes de cervejas pelo mundo, vamos falar um pouco sobre as DARK LAGER, também muito comuns. No Brasil temos 03 estilos muito comuns e facilmente encontrados:
1. MUNCHNER DUNKEL: Dunkel significa "ESCURA" em alemão, isso significa que as cervejas DUNKEL são aquelas escuras-avermelhadas, produzidas originalmente em Munique, daí a origem do nome MUNCHNER. Eram as únicas cerveja da região da Baviera, isso antes da chegada das tecnologias que tornaram possível a criação de cervejas claras. Possuem sabor maltado. Exemplos comuns são: WARSTEINER DUNKEL e HOFBRAU MUNCHEN.
2. DARK AMERICAN LAGER: Como quase tudo no mundo, existe também a versão americana da DUNKEL alemã, menos maltada e mais suave. Um exemplo fácil de achar no Brasil é a WARSTEINER DUNKEL.
3. SCHWARZBIER: A famosa cerveja preta. Deve ser preta e não somente escura como a DUNKEL. A mais antiga da qual se tem notícia é a KOSTRITZER, de 1534 e feita até os dias de hoje. Esse tipo de cerveja é muito comum em todo mundo. No Brasil pode ser encontrada como PETRA PREMIUM, EISENBAHN DUNKEL e BAMBERG SCHWARZBIER. É uma cerveja suave, com aromas que remetem ao café e ao chocolate. Também é fácil notar a presença de maltes tostados. Não é esperado que apresente qualquer sabor frutado, sendo mais seca. Também não é doce, portanto não confunda com cervejas tipo MALZBIER brasileiras.
4. MALZBIER: Cerveja escura e doce, de graduação alcóolica baixa, na faixa do 3% a 4,5%. Muito famosa no Brasil, não possui muitos correspondentes fora do país. Na Alemanha, seu país de origem, nem é tratada mais como cerveja e sim como bebida energética. Inclusive é pouco classificada em outras fontes, caindo normalmente no grupo de "OUTRAS CERVEJAS COM BAIXO TEOR ALCÓOLICO", já que a MALZBIER original não chegava nem a 1% de álcool, pois sua fermentação é mínima. Quase toda cervejaria brasileira tem sua versão, portanto basta procurar por Brahma Malzbier, Antarctica Malzbier, NovaSchin Malzbier e assim por diante. Trata-se de uma American Pale Lager na qual, após a filtração, são adicionados caramelo e xarope de açúcar, daí a coloração escura (que não vem do malte tostado) e o sabor adocicado.
5. VIENNA: O estilo Vienna é originário da Áustria, de cor marrom avermelhada, tem corpo médio e um sabor suave e adocicado de malte levemente queimado. Graduação acoólica entre 4,5 e 5,7%. Um exemplo é a mexicana Negra Modelo, a Dos Equis Ambar e a Samuel Adams Vienna Style Lager.
6. BOCK: A palavra Bock é resultado da quebra da palavra EINBECK, cidade natal deste tipo de cerveja. Em alemão também significa cabrito. Por isso algumas cervejas colocam imagens deste animal em cervejas do tipo Bock.
Por tradição são avermelhadas, mas podem ser também de cor marrom. Possuem um complexo sabor maltado devido às misturas de maltes de Viena e Munique. A graduação alcoólica é alta, indo normalmente de 6% nas BOCKS TRADICIONAIS até 10% nas DOPPELBOCK e 14% nas EISBOCK, tipos diferentes de Bock. Outra variação de Bock é a MAIBOCK ou HELLES BOCK, esta uma bock clara, de até 7,4% de álcool. Exemplos de Bock são a Kaiser Bock, velha conhecida dos brasileiros, e a Paulaner Salvator, uma doppelbock.
7. MARZEN:Produzidas na Bavaria durante o mês de março (März em alemão) especialmente para a Oktoberfest, as MARZEN podem ser claras ou escuras e ficam entre 4,8 a 5,6% de álcool.Também é chamada de Oktoberfestbier. Chamadas de "As Grandes 6", as cervejarias que produzem este tipo são: Augustinerbräu, Hacker-Pschorr, Hofbräuhaus, Löwenbräu. Paulaner e Spaten.
8. KELLER E ZWICKEL: A Keller e a Swickel são cervejas pouco comuns, não são filtradas (portanto turvars) nem pasteurizadas (servidas na pressão e não engarrafadas), e ficam maturando de maneira exposta, sem cobertura. Pode ser bem amarga e tem álcool médio.
9. MALT LIQUOR: é um termo surgido nos Estados Unidos para classificar as Lagers fortes que têm alto teor de álcool devido à adição de açúcar, enzimas ou outro ingrediente em complemento ao malte . Geralmente são licorosas no paladar e não muito amargas, pois em muitos casos nem levam lúpulo. Não devem ser confundidas com as cervejas do tipo Barley Wine, que apesar de também fortes no álcool, alcançam tal graduação devido às técnicas européias sem adição de açúcar ou enzimas.Também são chamadas de Super Strenght e Super Forte. Um exemplo é a Amsterdam Maximator, com 11,6% de álcool, e a Bavaria 8.6.
No próximo post falaremos sobre as cervejas tipo ALES
Créditos:
Créditos:
www.cervejasdomundo.com
www.wikipedia.com
www.gastronomias.com
www.bjcp.org
Tula, Força na Luta! O Blog tá bombando!!!!! kkkkkkkkkkkk!!
ResponderExcluiruai chefe, fiquei surpreso ao saber que gosta de uma boa breja! já tomo cervejas de qualidade a bastante tempo, estou em processo de filiação junto a Acerva mineira e ano que vem começo a produzir cerveja artesanal! parabens pelo blog. Sd Canuto
ResponderExcluirOlá, Bará!
ResponderExcluirÓtimas dicas para os cervejeiros.
Só no Brasil, para ter cerveja doce.
Pior do que misturar scotch com guaraná.
(Consumir cerveja doce e escura do Brasil)
São bebidas feitas de cereais não maltados.
São adoçadas e coloridas artificialmente.
Outra coisa é beber a artesanal do tipo.
Ou mesmo uma produzida da Europa, por ex.
Como a KOSTRITZER, produzida desde 1534.
Lembra-se que bebemos essa lá no REDUTO?
Forte abraço,
Marcelo Brandão