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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

SCORSESE, SPIELBERG, COPPOLA E LUCAS: OS SALVADORES DE HOLLYWOOD


A foto abaixo realmente é histórica: Martin Scorsese, Steven Spielberg, Francis Ford Coppola e George Lucas, em 1996. Os salvadores de Hollywood.


No final dos anos 60, Hollywood estava em crise. Seus filmes já não faziam sucesso há quatro anos. Grandes diretores de cinema, como Alfred Hitchcock e John Ford, estavam em decadência. Muitos estúdios se encontravam à beira da falência, como a Paramount, que chegou a alugar suas dependências para escritórios de advocacia e até para festas de casamento. Esse era a situação quando uma nova geração revitalizou a indústria do cinema e transformou para sempre o modo de se produzir filmes.

Essa nova geração era composta por diretores rebeldes, como Coppola e Scorsese. “Foi a geração do Vietnã e do amor livre, a última criativa no cinema dos EUA”, diz o jornalista Peter Biskind, autor de “Como a geração do sexo, drogas e rock ’n’ roll salvou Hollywood”.” Não fosse por ela, é possível que Hollywood não existisse hoje em dia”’. 

As plateias ansiavam por algo em sintonia com os novos tempos. Filmes como "Sem Destino" se tornaram símbolos da contracultura. Nunca o cinema americano havia abordado de forma tão evidente tabus como sexo, nudez, drogas e política. A América tinha perdido a sua inocência e chegara a vez de Hollywood também perder a sua. Os jovens cineastas rebeldes tomaram conta dos estúdios. “Quem fosse cabeludo, fumasse maconha, usasse um monte de colares e vestisse calças de veludo coloridas tinha carta branca em Hollywood naquela época” diz Biskind. 




Hollywood queria lucro acima de tudo, mas aqueles diretores queriam fazer arte. E alguns deles conseguiram, ao compreenderem que o cinema dos EUA era uma arte popular e foram bem-sucedidos ao conciliar sua veia artística com os interesses financeiros dos estúdios: os principais exemplos são Coppola em O Poderoso Chefão e Scorsese em Taxi Driver. O sucesso dos novos diretores deixou os executivos surpreendidos, não somente pelo público, mas também pelas resenhas na imprensa que não podiam ser melhores. 


Porém, tanto poder não fez bem para a Nova Hollywood. Os promissores artistas começaram a colecionar fracassos, passadas suas estréias promissoras, prenunciando o colapso da geração cool, anárquica, brilhante, mas ególatra dos anos 70. Com a queda lenta dos pioneiros, diretores mais comerciais e bem-comportados, saídos das universidades de cinema, assumiram a dianteira, principalmente Steven Spielberg e George Lucas.

O marco do fim dos rebeldes se deu em 1977, quando foram lançados Guerra nas Estrelas, de Lucas, e Contatos Imediatos de Terceiro Grau, de Spielberg. Com estas duas obras, a mentalidade de Hollywood mudou. Era a revanche dos nerds contra a contracultura que tinha se tornado dominante em Hollywood. Teve início então a era dos blockbusters, que perdura até hoje.

- CRÉDITOS -

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